sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Reflexão Final


Não sendo a primeira vez que tenho a oportunidade de "conviver", com esta diferente forma de aprender, considero que esta nova oportunidade foi relevante para mim.

Apesar de ter passado por uma experiência semelhante na unidade curricular, “ Geografia do Comércio e do Consumo", achei esta nova experiência enriquecedora, desta vez pude ver como se pode aplicar a aprendizagem baseada em problemas no ensino, bem como todo o processo que está por detrás da criação de uma situação problema.

Considero que foi importante passar novamente por esta experiência, ainda que seja a segunda vez que "convivo", com aprendizagem baseada em problemas, existe sempre algo a aprender, no entanto considero que nem sempre foi feita a melhor gestão do tempo para a realização das tarefas, ainda assim faço um balanço positivo no entanto existe sempre algo a melhorar,  aspectos que corrigir tentarei numa outra oportunidade.

Ainda assim, considero este método de aprendizagem inovador e que certamente será uma mais valia saber lidar com ele num futuro próximo, sendo este um método que na minha opinião poderá beneficiar os alunos, no entanto considero que há que passar por um processo habituação que poderá demorar algum tempo.

Neste blog, coloquei algumas publicações que tiveram como objectivo clarificar ou aprofundar, alguns conceitos e temas abordados em aula, bem como outros apectos relacionados com a aprendizagem baseada em problemas. 
Para finalizar, e após passar novamente por esta experiência, considero que esta forma diferente de ver o ensino, será futuramente uma mais valia para a profissão que iremos desempenhar. Será certamente uma mais valia e algo a ter em conta, para nós que pretendemos futuramente ensinar e esta será uma nova forma de dinamizar as salas de aula, bem como, a forma de ensinar e/ou aprender.


quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Regeneração Urbana


A Regeneração Urbana é um processo estratégico integrado, que envolve a iniciativa pública, privada e outros actores das redes de cidadania, em torno de instituições criadas especificamente para o efeito, optimizando o capital humano, social, material, cultural e económico.
Os programas de requalificação, revitalização e reabilitação a que assistimos nos últimos anos fazem-nos perceber que esta estratégia para enfrentar o problema da degradação dos centros das cidades está esgotada. É necessário que deixemos de olhar para a cidade como um território onde ocorrem problemas distintos, autónomos e consideremos o forte grau de interacção entre os diversos problemas.
O conceito de regeneração urbana, é também como um conjunto de intervenções sócio-urbanísticas em áreas urbanas marcadas pela degradação do edificado e do espaço público, pela insuficiência de equipamentos sociais elementares e por processos crescentes de exclusão social.
Para que as diversas intervenções possam vir a ter sucesso é essencial e determinante implementar um programa de Regeneração Urbana que seja simultaneamente:
1. Global, independente e objectivo, tendo em conta todos os impactos económicos, financeiros, sociais, ambientais, culturais e, também, políticos.
2. Sustentado economicamente.
3. Pragmático, valorizando as oportunidades para todas as empresas do sector, em especial as PME.
4. Atractivo para proprietários dos edificios, investidores e população em geral. Um programa de Regeneração Urbana  deve ser integrado no tempo e no espaço, que enuncie objectivos e as medidas necessárias para os realizar:

No tempo, com uma preocupação de curto prazo, para a resolução de problemas prioritários colocados pelo edificado em relação à sua utilização e rentabilização (habitabilidade, qualidade da habitação, serviços e instalações, isolamento térmico e acústico e eficiência energética).
Simultaneamente, uma intervenção complementar no enquadramento urbano (elementos de visibilidade, fachadas, espaços de transição, como o espaço contíguo ao residencial), associada
ao melhoramento do espaço público e à sua revitalização. Há que assegurar uma perspectiva estratégica de sustentabilidade,articulando as oportunidades com vantagens competitivas.

No espaço, o programa não deve ser interpretado como uma soma de vários projectos isolados ou de planos introduzidos num dado território. Deverá garantir uma intervenção coerente, com carácter estratégico e sustentado, em que cada iniciativa integre quarteirões,
bairros ou conjuntos habitacionais, a níveis diferenciados, mas em interdependência, com preocupações de, Performance económica e financeira, Sustentabilidade física e ambiental,
Coesão social e cultural.

Ao longo da História do Urbanismo, a regeneração urbana tem sido realizada em diversas épocas e com diversos objectivos:
- no âmbito da saúde pública, a construção de redes de distribuição de água, de drenagem de efluentes domésticos e pluviais, a abertura de arruamentos novos e a respectiva pavimentação;
- no estabelecimento de standards de habitação condizentes com a saúde pública e com as necessidades das famílias;
- no âmbito do aumento das acessibilidades urbanas e regionais, na realização de infra-estruturas e equipamentos urbanos tais como: estações de caminhos-de-ferro, nas vias circulares e radiais;
- no âmbito da melhoria das condições de vida urbana, na realização de novos empreendimentos urbanos;
- no âmbito da regeneração de portos, de zonas industriais obsoletas e abandonadas, na criação de novos desenvolvimentos urbanos;
- no âmbito da inclusão social, regenerando zonas urbanas socialmente problemáticas;

- no âmbito de princípios e das tecnologias de desenvolvimento sustentável, aplicando-os na regeneração de várias áreas das cidades.




http://www.regeneracaourbana.cip.org.pt/irj/go/km/docs/site-manager/www_regeneracaourbana_cip_org_pt/documentos/pt/estudos/informacao/RUrbana_propostas.pdf

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Ser Cidade Educadora

Cidade Educadora é um projeto de desenvolvimento pessoal e coletivo, de integração da vida cidadã, da responsabilidade das autoridades locais e de todos os intervenientes individuais e coletivos, públicos e privados.É um sistema complexo, em constante evolução podendo ter expressões diferentes, mas orienta-se sempre pela formação permanente da sua população e pela qualidade de vida dos seus habitantes, cidadãos intervenientes ativos na sua cidade. Lisboa, entendeu que a adesão à AICE (Associação Internacional das Cidades Educadoras) seria uma  mais-valia para uma cidade que, como Lisboa, se tem preocupado com as pessoas, os seus direitos e os compromissos dos governos locais em promoverem politicas assentes nessas preocupações.  
Lisboa tem assumido a pertinência e importância desta rede de cidades, tendo desempenhado um papel mobilizador de outros municípios portugueses, que se consubstancia na adesão actual de 61 municípios à AICE.
Em baixo fica uma imagem com a localizaação das cidades educadoras em Portugal.


sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

A Póvoa e o Rio : Avieiros


A cultura avieira é atribuída ao rio Tejo, a sua origem remonta ao século XIX, mas consolidou-se no século XX, quando pescadores vindos de Vieira de Leiria desciam para os rios do sul em busca de sustento por altura do Inverno, quando a ira do mar dava de si e o trabalho em águas profundas se tornava menos rentável e mais perigoso. Os avieiros são, no fundo, fruto de uma migração, mais ou menos recorrente, de um movimento pendular, mas singular no país, pelas marcas que deixou em algumas aldeias que ainda hoje são reconhecidas como 
aldeias avieiras, sendo Escaroupim exemplo maior. Uma migração, também, controversa, por toda a resistência que estes homens avieiros encontraram por parte da população já ali residente, dura e sem medo de os descriminar.

Das praias de Espinho a Vieira de Leiria muitos foram os que abadonaram o mar, sendo que no Inverno estes pescadores preferiam a segurança da pesca de rio, e procuravam no sável a solução para a fome. Anos vieram até a fixação se dar. Em determinada altura, estes emigrantes da Vieira vieram para o Inverno, e deixaram de voltar à sua origem no Verão, passando assim a viver como novos “filhos do Tejo”.  
Montam-se então as pequenas casas de caniço, ou, havendo moeda para isso, de madeira pintada de vivas cores, imitando as da Praia de Vieira de Leiria, habitualmente assentes em pilares para gravitarem acima das marés do Tejo, e com acesso através de escadas com pouco mais que meia dúzia de degraus. A decoração destas casas é de uma simplicidade que comove e os melhores exemplares para visita encontram-se na já falada Escaroupim.

Assim, os avieiros fazem parte dos fenómenos de migração interna em Portugal. A escassez de recursos económicos e a ausência de trabalho levaram grande parte desta população a procurar melhores condições de subsistência. Das praias de Espinho a Vieira de Leiria muitos foram os que, em meados do séc. XIX, abandonaram as lides do mar para se empregarem nos diversos empreendimentos fabris que começavam a surgir na região. É neste contexto que os Avieiros, assim batizados por serem originários da praia de Vieira de Leiria, terão começado a chegar, mediante processos migratórios sazonais, aos esteiros do Tejo ainda no séc. XIX.

Deslocando-se nas suas embarcações, de comboio, de carroça e até mesmo a pé, era em novembro, quando o mar da Praia de Vieira tornava impossível a faina, que os avieiros assentavam nas margens do Tejo. Vinham à procura da abundância de peixe que tanto escasseava na sua região de origem, por aqui ficando até à primavera. De maio a agosto, voltavam aos areais da Praia de Vieira para, com a chegada de um novo outono, rumarem novamente a outras paragens. Aos poucos, os períodos passados no Tejo foram-se alargando, alternando-se a pesca com o trabalho agrícola e com a venda dos seus produtos, até que, em meados do século XX, começaram a fixar-se em definitivo nas margens do Tejo. Por meados do século XX, deixaram de regressar a Vieira de Leiria e foram conquistando as margens do Tejo. 

Pequenas aldeias isoladas, de casas palafíticas na sua grande maioria, surgiram em zonas como a Boca da Vala, Muge, Sabugueiro, Salvaterra, Benavente, Vala da Azambuja, Caneiras, Palhota, Escaroupim, Porto da Palha, Casa Branca, Vau, Cabo, Conchoso, Alhandra, Esteiro do Nogueira em Vila Franca de Xira, Póvoa de Santa Iria, Sacavém, entre outras. Mas aos poucos, a falta de comodidades como a eletricidade, a água canalizada ou outras estruturas sanitárias, levou os Avieiros à substituição da casa de madeira, construída sobre estacaria, por outra de alvenaria. 

Como causa provável para a fixação dos primeiros avieiros na Póvoa de Santa Iria , nas décadas de 50 e 60 do século XX, podemos avançar com o fato de ali existirem algumas marinhas de sal já em estado de abandono, situação que propiciava àqueles pescadores condições bastante favoráveis à preservação,após as capturas . De dezembro a março, uma vez capturado, o camarão depois depositado nas águas existentes nas marinhas de sal, situação que permitia não só a sua preservação após a captura, como ainda conferia um paladar bastante apreciado àqueles crustáceos. Seja qual for a razão ou razões que terá levado à fixação dos primeiros avieiros na Póvoa de Santa Iria, a realidade é que esta comunidade criou aqui raízes bastante fortes, tornando-se parte indissociável da identidade desta cidade e da sua relação com o Tejo.

sábado, 3 de dezembro de 2016

Modelo 3C3R - Hung


Procurando uma melhor definição  na construção de problemas para ABP, Hung (2006) desenvolveu uma estrutura chamada 3C3R, que tem como componentes centrais o  conteúdo, contexto e conexão (3 Cs) e os componentes de processamento que são pesquisa, argumentação e reflexão (3 Rs, do inglês researching, reasoning, reflecting). Os três “Cs” estão relacionados ao foco na aprendizagem do conteúdo/conceitos, já os três “Rs” dão suporte ao  processo cognitivo, à capacidade de resolver problemas e à aprendizagem  auto direcionada.

Em muitos contextos de aprendizagem tradicionais, professores e alunos concordam com um conjunto claramente definido de conceitos que devem ser memorizados para um teste posterior . A aprendizagem baseada em problemas, no entanto, muitas vezes entrelaça esses conceitos ao longo de uma experiência contextualizada, de resolução de problemas. Em projetos anteriores, essa mudança de foco causou tensões entre os membros que participavam no   projecto, no decorrer do mesmo. Os ambientes foram ainda mais complicados porque as atividades de PBL remetiam para uma aprendizagem conceitual, bem como habilidades para a resolução de problemas, tais como aprendizagem autonoma bem como a concepção de perguntas (Hung, Jonassen e Liu, 2008)

O modelo centra-se em dois aspectos da concepção PBL: componentes de núcleo e componentes de raciocínio.Os componentes do núcleo apresentam uma ênfase no conteúdo, contexto e conexão (3C) do projeto. Esses aspectos configuram a atividade de resolução de problemas considerando a relação com o conhecimento prévio. Os componentes de raciocínio do projeto promovem pesquisa, raciocínio e reflexão (3R). Estes aspectos são importantes porque os processos cognitivos e as habilidades de resolução de problemas são componentes centrais de um sistema PBL.

Para uma equipe de projeto de problemas (PBL), o modelo 3C3R não serve apenas como uma estrutura de um projeto conceptual, mas também como um quadro comum de referência a partir do qual os membros podem discutir e comunicar sistematicamente conceitos e ideias importantes durante o problema (PBL) ou o  projeto curricular. Para os projetistas individuais e professores, o modelo 3C3R fornece uma estrutura conceitual sobre a qual eles podem formular e projetar problemas (PBL) de forma mais sistemática e eficaz. Outra função do modelo 3C3R é que ele fornece uma estrutura conceitual para avaliar, a adequação e eficácia dos problemas (PBL). Os componentes 3C3R podem servir como dimensões conceptuais e critérios para avaliar a eficácia, de problemas (PBL) em termos da concepção de problemas e da aplicação desses problemas.





Hung, Woei  (2006)The 3C3R Model: A Conceptual Framework for Designing Problems in PBL




sábado, 12 de novembro de 2016

Regeneração Urbana - Vila Franca de Xira


No âmbito da reabilitação da frente ribeirinha do concelho de Vila Franca de Xira, o Município possui uma estratégia para os 23 quilómetros de frente ribeirinha da margem direita do rio Tejo que visa, essencialmente, devolver à população uma área tão significativa do concelho, suportada nos seguintes 5 objectivos programáticos:

Objectivo 1 – Entender o rio Tejo enquanto elemento fundamental da identidade vilafranquense, devolvendo uma vasta área de território ao usufruto da população;
Objectivo 2 – Entender o rio Tejo enquanto “Praça Pública”, espaço para lazer e cultura, mas igualmente espaço de mobilidade;
Objectivo 3 – Assumir a questão da conformidade ambiental das intervenções a efectuar, face à importância do Concelho na Rede Ecológica Metropolitana, protegendo, valorizando e salvaguardando os valores naturais, paisagísticos, patrimoniais e culturais, ligados ao rio Tejo;
Objectivo 4 – Manter a capacidade de suporte dos sistemas naturais a um nível adequado à presença e às actividades humanas no território concelhio;
Objectivo 5 – Preservar a paisagem e melhorar a imagem do Concelho.

Neste sentido, numa 1ª fase começou-se por intervir no âmbito do III QCA - Programa POLIS, designado “Programa de Requalificação Urbana e Valorização Ambiental das Cidades”, na faixa ribeirinha mais próxima dos aglomerados urbanos, compreendida entre Alhandra e Vila Franca de Xira.
A janela de oportunidade criada no âmbito do Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN) 2007/2013, pelo Instrumento de Política “Parecerias para a Regeneração Urbana” do Programa Operacional Regional de Lisboa, permitiu aprofundar e dar continuidade àquele desiderato, ou seja, a concretização das estratégias de desenvolvimento sustentável do Concelho de Vila Franca de Xira.
Assim desenvolveu-se a 2ª fase das acções de requalificação, tendo sido executadas um conjunto de intervenções para a Requalificação da Frente Ribeirinha da Cidade de Vila Franca de Xira.
A 3º fase, recentemente concluída, corresponde à Requalificação Ribeirinha da zona sul do Concelho.
Muitas das habitações das zonas mais antigas do concelho estão degradadas e envelhecidas. Neste quadro de significativa degradação das áreas urbanas antigas, o desenvolvimento de acções de reabilitação e de regeneração urbana constituem-se como uma prioridade das políticas da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira.
Para o efeito, decidiu intervir para que o património seja preservado e para que sejam criadas melhores condições de habitabilidade e sustentabilidade (ambiental e energética) nos edifícios, bem como uma melhor qualidade de vida em todas as áreas envolventes.
Neste âmbito, foi aprovado o Plano de Acção para a Estratégia da Regeneração Urbana do Concelho de Vila Franca de Xira para o período 2014-2020, que resulta de uma maturação programática, assente em diagnósticos de análise e prospectivo, sistematizador de planos e estudos municipais e supra-municipais, decorrente da fundamentação da Estratégia da Reabilitação Urbana do Concelho de Vila Franca de Xira.


Tendo por base os objectivos estabelecidos na estratégia de regeneração urbana para o concelho de Vila Franca de Xira, foram definidos um conjunto de objectivos estratégicos, em conformidade com os grandes tipos de utilização do território: VIVER, VISITAR, INVESTIR e TRABALHAR, que conduzem à criação de valor económico, social e ambiental.


Fonte: http://www.cm-vfxira.pt/


[Desembarque-no-Cabo9.jpg]
http://restosdecoleccao.blogspot.pt/2012/08/ponte-marechal-carmona.html


Póvoa Santa Iria - Parque Urbano
Vila Franca de Xira 

Biblioteca  Vila Franca de Xira 

Casa Avieira - Póvoa de Santa Iria

Póvoa de Santa Iria 
Caminho Pedonal Ribeirinho Alhandra - Vila Franca Xira

Fábrica de descasque de Arroz - Vila Franca Xira

sábado, 5 de novembro de 2016

O Slogan

Slogan é uma frase curta, de efeito e de fácil memorização que se caracterizam, acima de tudo, pela brevidade, impacto, comunicação imediata e destinam-se a fixar na mente a associação entre uma marca e um argumento persuasivo, capaz de fazer as pessoas lembrarem-se de uma empresa, produto ou serviço. Por isso deve ter personalidade e credibilidade.

Originalmente Slogan significa "Grito de Guerra" e nesse sentido figurado, o uso do slogan para fins publicitários também corresponde a uma guerra entre empresas ao disputarem a preferência do consumidor pelos seus produtos ou serviços. Alguns slogans ficam imortalizados pela criatividade e inteligência (além de verbas consideráveis de marketing).
 
Como “ Primeiro estranha-se, depois entranha-se...” ( O anúncio que marcaria a entrada da Coca-Cola em Portugal foi encomendado à agência Hora, onde trabalhava Fernando Pessoa, nos finais dos anos 20; No entanto a marca só começou a ser vendida em Portugal em 1977, por um duplo motivo: se o produto continha coca, da qual se extraía a cocaína, não podia ser vendido ao público; se não tinha coca, então anunciá-lo com esse nome seria publicidade enganosa,mas a frase ficou para a história.
Outros são tão maus que são irremediavelmente descartados e caem no esquecimento, após curtas temporadas de desperdício publicitário.
O propósito do tema publicitário ou slogan num anúncio é deixar a mensagem-chave da marca na mente do alvo (público/consumidor). Ela é o texto que acompanha o logótipo e o seu objectivo é memorizar.
Dicas para obter um bom slogan:

#01. Use frases sempre na afirmativa
A frase efeito tem um alto poder persuasivo, portanto, frases na afirmativa têm uma maior garantia de serem bem-sucedidas – mas isso não é uma regra. A Brastemp durante muitos anos assinou como “Não dá pra comparar”. Porém, a assinatura caiu no gosto popular, tornando-se  até mesmo numa frase , sendo citado como “Não é nenhuma Brastemp...”

#02. Componha frases de fácil memorização
Evite muitas palavras e use figuras de linguagens e rimas. O slogan da Pepsi Twist é “Todo sabor de Pepsi com um toque de limão”. É um bom slogan, porém é de difícil memorização, se comparado, por exemplo, com “Tomou Doril, a dor sumiu”. Novamente, não são regras, porém são mais fáceis de cair no gosto popular.

#03. Tenha ritmo, rima e musicalidade
Como no ponto anterior, quando se cria um slogan, principalmente quando ele é mais longo, é preciso levar em consideração certos critérios como: ritmo, rima e musicalidade. Lembre-se que todo slogan deve ser agradável ao ouvido, pois são mais fáceis de serem memorizados e tornam-se mais bem sucedidos. Transformá-lo em uma canção ou em uma rima curta pode ser uma forma de torná-lo conhecido, pois uma mensagem transmitida em forma de canção é mais memorável do que uma dita em discurso normal

#04. Seja honesto
É muito fácil deixar-se levar pelos exageros e entusiasmar-se quando ele está desenvolvendo um slogan, porém, deve-se fugir ao máximo disso. Por mais que seu produto seja bom, é um grande erro descrevê-lo de uma forma que não corresponda a realidade, pois isso pode trazer problemas para a empresa no futuro. Arranje uma forma inteligente de definir o seu produto, para que a pessoas desejem adquiri-lo, mas procure, acima de tudo, ser honesto e condizente com a realidade.

#05. A temporalidade
Com excepção de slogans que sejam de campanha, eles devem transmitir a ideia por detrás da marca, e não deve conter datas comemorativas ou expressões que possam não ser entendida daqui uns anos.

#06. Cuidado com expressões exageradas
Há alguns anos, a Antárctica lançou o slogan “Deixa a festa do modo que o diabo gosta”. A polémica foi tanta que a igreja interveio, e, com tal influência e apoio das massas, conseguiu impor que a empresa trocasse o slogan substituindo a palavra “diabo” por “a gente”. Outro caso que teve alguma expressão foi o Uni-banco, com o slogan “Nem parece banco”. O objectivo do banco era incutir segurança mas o slogan não transmitia isso.

#07. Transmita a essência da marca e seus objectivos
O slogan deve ser compatível à ideologia da empresa. Converse com o cliente e entenda quais são seus objectivos com essa acção. Considere que, se ele deseja um reposicionamento ou uma melhor colocação no mercado. Tudo deve ser levado em conta.

#08. Destaque as vantagens do produto
É muito importante que o slogan evidencie as principais vantagens do seu produto e o separe da concorrência. O slogan é, normalmente, a par do logótipo, uma das primeiras impressões que o público consumidor tem do seu produto. Por isso é fundamental que as pessoas percebam as vantagens de adquiri-lo desde do principio.

#09. Seja criativo
Use e abuse do poder da sua mente. Ela será a sua melhor aliada.


Por fim, não há uma regra, mas estas dicas podem ajudar!